English French German Spain Italian Dutch
Russian Portuguese Japanese Korean Arabic Chinese Simplified
By Ferramentas Blog

sexta-feira, 31 de dezembro de 2010

Feliz Ano Novo

Somos como o ano velho, por isso tememos o novo.
O que eu estou fazendo com as minhas partes que ficaram paradas?
O que você está fazendo com as suas?
O que estou fazendo para renovar o que há de antigo em mim, tão arraigado que até já o suponho convicção?
O que você está fazendo com o que há de antigo em você, e que talvez se exteriorize com a aparência de ser o mais moderno?
Somo como o ano velho. Como um montão de anos velhos acumulados. Vivemos a repetir o que já sabemos, o que já experimentamos. Repetimos, também, sentimentos, opiniões, idéias, convicções. Somos uma interminável repetição, com raras aberturas reais e verdadeiras para o novo, do qual cada instante está prenhe. Somos muito mais memória do que aventura. Somos
muito mais eco do que descoberta. Somos muito mais resíduo, do que suspensão. Somos indissolúveis, pétreos, papel carbono, xerox existencial, copiadores automáticos de experiências já vividas, fotografias em série das mesmas poses vivenciais. Somos um filme parado com a ilusão de movimento. Só acreditamos no que conhecemos. Supomos que conhecemos. Supomos que
conhecer é saber.
O ser humano é feito de tal maneira inseguro que a tendência é sempre a de reter experiências e fazer da vida uma penosa e longa repetição do já vivido. O ser humano adora repetir. Ele precisa repetir, porque não está preparado para o novo de cada momento, para o fluir do todo na direção da transformação permanente. Ele é uma unidade estática e acumuladora, num cosmo mutante e
em permanente transformação.
Aceitar a mudança e a transformação é ameaçar tudo o que o homem adquiriu e guarda com avareza, para tentar explicar a realidade e a vida. Mas cada vez que o ser humano usa o instrumental guardado com tanta avareza para explicar o real, este já se transformou e o que antes era eficaz, novo, “descoberta importante”, logo se transformou numa informação parcial, num mero dado da realidade. Essa é sempre grávida de transcendência.
Aí está o grande dilema: para explicar o real só temos a nossa experiência anterior, mas só é válida no momento de sua revelação. Um segundo depois já ficou parcial, relativa, incompleta. Não temos, então, instrumental de aceitação do novo e o que temos fica mais velho e superado a cada aplicação. Por isso é mais cômodo, fácil e simples para o ser humano cair na repetição do que já
é, do que já sabe, do que já viveu. Ele chega a chamar isso de “conhecimento”, quando é, apenas, cristalização de um saber anterior.
Por isso o ser humano tende tanto ao conservadorismo: atingida uma conclusão, montado um sistema de interpretação da realidade, logo o ser humano se aferra a ele e, numa extensão, aplica-o a todo o real. Se o sistema é lógico, então a mente racional se satisfaz e com isso o homem se supõe portador de uma verdade. Aferra-se então a ela, passando a ser um de seus
defensores. Cria, a partir da verdade na qual crê, e passa a repetir escolas de pensamentos, doutrinas, religiões, ideologias, esquemas de interpretação da realidade, correntes, seitas, crenças, opiniões, convicções e até fanatismos. Cria uma espécie de dependência das próprias verdades. Passa de senhor a escravo. E quanto mais escravidão mental, mais sensação de liberdade. Sim, somos viciados nas próprias crenças, dependentes das próprias verdades,
toxicômanos das próprias convicções. E, como ocorre em todas as dependências, precisamos repetir nossas verdades para que não caiamos no pânico da dúvida, na ameaça da mutação. Inventamos uma pacificação ilusória e grandiloquente. Seu nome: Coerência. Coerência passa a ser uma grande virtude. “Fulano, conheço-o há trinta anos. Sempre na mesma posição. Tipo
coerente está ali”. E assim saudamos alguém que parou no tempo, que tão logo ganhou uma convicção, fechou-se a todas as demais.
Assim na crenças, assim nas idéias e assim, também, nos sentimentos, nas vontades e nos hábitos. A rigor não sabemos o que estamos fazendo para renovar o que há de antigo em nós. Em geral, nada. Não me refiro ao que há de permanente, pois o ser humano é feito de permanências e provisoriedades. As permanências (ligadas às essências) devem ficar. Mas as provisoriedades
que se tornam antigas, paradas e repetitivas e que ali estão remanescentes por nossa preguiça de examiná-las ou por nossa incapacidade (ou medo) de removê-las, estas precisam ser revistas, checadas, postas em discussão, em debates e arejamento.
Assim vejo o Ano Novo. Como a esperança dessa renovação, que tem nome: criatividade. Criar é manter a vida viva. Criar é ganhar da morte. Morte é tudo o que deixou de ser criado.Criatividade é, pois, imbricado no conceito da vida. Não há como separar os dois conceitos. Vida é criação e criação é vida. Só criatividade nos dará possibilidade de solução para cada desafio do novo. As
soluções jamais se repetem. Nós é que nos repetimos por medo, comodismo ou burrice. Adoramos repetir, tememos renovar, por isso tanto sofremos.
Artur da Távola
**********

Estive resolvendo minha vida, dando novo rumo, mudando aqui, ali, para começar de maneira diferente o ano que se inicia…
E que 2011 seja maravilhoso.
Ósculos e amplexos a todos.

sábado, 25 de dezembro de 2010

Feliz Natal

Se eu pudesse deixar algum presente para você, deixaria aceso o sentimento de amor à vida dos seres humanos;
A consciência de aprender tudo o que nos foi ensinado pelo tempo afora;
Lembraria os erros, que foram cometidos para que não mais se repetissem;
A capacidade de escolher novos rumos. Além do pão, o trabalho;
Além do trabalho, a ação.
E quando tudo mais faltasse, um segredo:

o de buscar no interior de si mesmo a resposta e a força para encontrar a saída.

quarta-feira, 15 de dezembro de 2010

Se alguem te procurar

Com frio… É porque você tem o cobertor.
Com alegria… É porque você tem o sorriso.
Com lágrimas… É porque você tem o lenço.
Com versos… É porque você tem a música.
Com dor… É porque você tem a cura.
Com palavras… É porque você tem a audição.
Com fome… É porque você tem o alimento.
Com beijos… É porque você tem o mel.
Com dúvidas… É porque você tem o caminho.
Com orquestras… É porque você tem a festa.
Com desanimo… É porque você tem o estimulo.
Com fantasias… É porque você tem a realidade.
Com desespero… É porque você tem a serenidade.
Com entusiasmo… É porque você tem o brilho.
Com segredos… É porque você tem a cumplicidade.
Com tumulto… É porque você tem a calma.
Com confiança… É porque você tem a força.
Com medo… É porque você tem a coragem.
Com marcas no coração… É por você ter o AMOR!!!

Ninguém chega até você por acaso!

obs:
sinta-te livre para chegar até a minha pessoa para qualquer coisa.
É um prazer enorme.
Procurando alguém em quem confiar?
A quem contar algo que te atormenta ou alegra?
Alguém que te dê ânimo, que te ouça e compreenda?
Alguém que respeite os teus sentimentos?
Alguém com quem compartilhar momentos inesquecíveis?
Uma amiga?
Ou tantas outras coisas?
Sinta-te à vontade pra chegar mais perto. Não te acanhes.
Sinceramente.

sexta-feira, 10 de dezembro de 2010

Falar de relaciomamentos

Se relacionamento fosse fácil a gente não se envolveria tanto, seria praticamente um sexo casual sem envolvimento, mas estou falando de afinidades entre duas pessoas. É um assunto amplamente discutido em diversos blogs, revistas, jornais etc.
Você encontra matérias nas bancas e na tv como acha mato no campo. Está aí, na sua cara, pronto pra te prender por alguns minutos. Claro que não aguenta mais ouvir falar sobre esse assunto, é chato, cansativo, melado demais. Só que na hora do desespero você recorre até pro chat uol para falar sobre as crises do seu relacionamento (ou da falta dele). Admita, no fundo no fundo você adora esse papo.

coracoes2

Já disse, se fosse simples a gente não se envolveria e nem colocaria outras pessoas na situação. Se fosse simples resolveríamos sozinhos, dentro do nosso mundinho. No entanto, por mais reservada que uma pessoa possa ser, ela sempre vai procurar um conselho, nem que seja na revista que sua mãe sempre compra, ou em blogs como esse. No final você sempre procura uma explicação para o aperto no seu peito, o desprezo, a angústia, a falta de coragem. É um mar de sentimentos que quando parecem ser só os mais leves, mudam e nos tornam frágeis.
Não estou querendo fazer drama, não é nada disso. Só estou defendendo o meu, rá! Afinal, estou aqui para falar de relacionamento, comportamento e tudo mais o que tiver relação. Sim, relação. Relação entre temas, relação entre pessoas, relação com você mesmo. Não sou psicologa, até porque se fosse não estaria aqui de graça e sim cobraria a consulta, mas sou  uma janela para você se abrir, ou mesmo um texto para você ler, perceber se é pertinente ao seu momento e perceber como pode ajudar (ou não, vai saber…).
Sabe aquela amiga que você liga chorando quando tá com algum problema do coração? Então, sou eu. Só eu sou melhor que amiga por uma única razão, estou de fora da “confusão”. Não vou defender o lado de ninguém. Imparcialidade é tudo nessa vida, benhê. Ou vai dizer que no futebol não é melhor um juiz que simplesmente atua, ao invés daquele que deixa claro estar defendendo determinado time? É a mesma coisa. Se você estiver errado eu vou puxar a orelha, se estiver certo eu vou passar a mão na cabeça. E viva nossa relação!

PS: Hoje resolvi fazer uma apresentação leve, até pra gente pegar uma “intimidade”…afinal, nenhum relacionamento começa sem um papinho rápido, não é mesmo?

sexta-feira, 3 de dezembro de 2010

Cada 1 q passa em nossa vida

Cada um que passa em nossa vida passa sozinho…
Porque cada pessoa é única para nós, e nenhuma substitui a outra.
Cada um que passa em nossa vida passa sozinho, mas não vai só…
Levam um pouco de nós mesmos e nos deixam um pouco de si mesmos.
Há os que levam muito, mas não há os que não levam nada.
Há os que deixam muito, mas não há os que não deixam nada.
Esta é a mais bela realidade da vida…
A prova tremenda de que cada um é importante e que ninguém se aproxima do outro por acaso…

Antoine De Saint-Exupery